quarta-feira, 29 de abril de 2009

Instrumentos De Medida (?)

Quando estamos no Ensino Médio, é bastante comum, volta e meia em uma matéria ou outra, ouvirmos falar de algum tipo de instrumento de medida. Nós crescemos com eles, algumas vezes nascemos com eles e segundo a capacidade inata do homem de estabelecer convenções, fazemos destas coisas sem significado, quando ausentes de um contexto padronizado, um referecial para nossas vidas.

Falando em um contexto puramente científico (qualquer relação com pessoas e eventos reais ou fictícios é mera coincidência) temos o Barômetro para a pressão, o amperímetro para amperes, a régua para centímetros, o bom senso para asneiras, a antiga frase "eu vi em algum lugar que era do jeito que eu havia dito" para pessoas que não reconhecem erros, entre outros.

Agora o que me impressionou e impulsionou a escrever o texto do dia sobre isto, foi uma conversa que ontem tive com uma amiga (totalmente entedida do assunto diga-se de passagem) enquanto a contava algo que havia acontecido comigo naquela noite. Papo vai papo vem, ela me falou que algumas pessoas nascem com um tipo de feeling especial denominado "bibômetro".

Esta explanação é muito simples: A palavra advém do gaygro (lê-se guêigro, a transcrição fonética é ['gygro] ) e dos dois radicais; metro que equivale a medida e bibos que significa entre outras coisas, indivíduo dotado de sensibilidade acentuada, purpurina em volta, afinidade com o seres do mesmo sexo (bofes) de qualquer maneira que envolva muito saltos serelepes e coisas "bááááááárbaras".

Reparem que quando eu digo isto eu realmente me refiro a purpurina (O.o) OMFG.

Bom, voltando à entrevista, minha amiga comentou que entre outras nomenclaturas, este senso de medida para quem é biba (derivação também proveniente de bibos. O verbo se realiza como bibar, leia-se: eu bibo, tu bibas, ele biba e assim por diante. Não confundir a conjugação verbal na segunda pessoa do presente masculino singular com o substantivo biba, você pode acabar em maus lençóis caso não fale sério) é também conhecido como "gaydar".

Percebam a genialidade da mente humana no que tange a capacidade e abrangência que a língua compreende como potência: o primeiro radical é anglo-saxão e significa feliz, o segundo é uma variação pouco usual na qual se mixou através de um processo de hibridismo a palavra "radar" que eu mesmo não faço idéia do que significa (se alguém souber por favor, edifique-nos com este conhecimento tão importante para nossa existência) para expressar uma espécie de localizador que identificasse estas pessoas tão peculiares em seu jeito de ser.

Curioso com a questão, questionei que cada localizador possui um sinalizador para seu reconhecimento. Seja por ondas de satélite, por ondas mecânicas (vibração?) , sinal de celular, microondas e muitas outras, e ela simplesmente me respondeu que eu estou completamente certo: A pessoa que originalmente tem um nível alto na escala do bibômetro, "apita" automaticamente para as pessoas que o detêm, inconscientemente, como um sinalizador universal maravilhoso criado pela natureza, algo quase místico.

A bibologia não é uma ciência exata. As pesquisas recentes tem demonstrado que altos níveis de sensibilidade ou até mesmo contextos sociais podem afetar seriamente no funcionamento do bibômetro. Variações causadas por emoções fortes, segundo o pesquisador nacional de ciência ocultas e doutor em letras apagadas Autista, o Tzimisce, impressões fortíssimas podem ser deixadas no local causando uma espécie de curto-circuito no aparato, causando a leitura de informações errôneas.

Estas pesquisas também tem mostrado que algumas pessoas (eu sou uma dessas! lol) possuem um tipo especial de vibração empolgante que dispara por vezes o apito do bibômetro. Estes seres miseráveis estão condenados pelo resto de suas vidas a serem considerados pitelzinhos, bofes, bonitinhos, gatinhos, fiu-fiu's pelo mais variado tipo de biba, sejam elas as qua-quas (no sentido de pato), as poc-poc's (onomatopéia para o salto) ou qualquer outra.

Ora, imaginem que se toda biba apitasse no sentido literal, os guardas de trânsito não existiriam mais! Logo, não é a versão denotativa da palavra a qual me refiro (caso contrário o que teria de despertador tocando no meio da noite não ia estar no gibi). A entrevistada não deu mais informações sobre o assunto, mas definitivamente se acabou de rir no processo. Ela se recuperou da crise e passa bem.

Como já foi comentado brevemente por mim em outros textos, existe uma relação visceral que diz quando um outro homem está dando em cima da sua amada descaradamente. Diferentemente disto, o bibômetro pode aparecer em qualquer sexo. Muitas mulheres possuem um bibômetro aguçadíssimo, o que de maneira alguma é uma variação do sexto sentido tão conhecido, segundo esta mesma amiga. "Você simplesmente sabe", disse ela.

Então se você tem um bibômetro, parabéns! Pode ser que você seja o próximo passo na escala evolutiva, um bom observador ou que simplesmente não tenha tido nada melhor pra fazer do que ficar lendo este tipo de texto (=D).

Ah, e se você é como eu, que de vez em quando dispara o aparelho sem querer, não fique triste e sorria de quem sofre do mesmo mal.

Afinal, eu já estou rindo de você.

Se convenções podem ser um legado, porque a aceitação também não pode?
Carmani

Um comentário:

  1. huahauhauahuha
    mtoooo bom!!!
    bibometro eh algo q simplismente se tem ou naum...
    eu, graças, tenhu um bibometro aguiçadiiiiissimo!
    huaahuhauahuahuah

    mtoooo bom o texto!
    hauhuhuha

    ;****

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